Dicas

 



Lubrificação do Motor

Um dos sistemas mais importantes de todo motor é o de lubrificação. Por isso, o nível de óleo deve estar sempre entre as marcas “Mín.” e “Máx” da vareta de medição, garantia de que a bomba tem condições de captar no cárter o óleo necessário. Caso o lubrificante não alcance as partes superiores dos cilindros e câmaras de combustão do motor; ou, carbonização excessiva, que ocasiona batida de pino e perda de rendimento.

O proprietário precisa ficar atento às recomendações do fabricante quanto às especificações do óleo e às ocasiões de troca. É muito importante considerar o tipo de utilização do veículo, que influi diretamente nessas ocasiões. Se o carro for utilizado em distância curtas, menos de 10 quilômetros; permanecer em marcha-lenta grande parte do tempo; circular em ambiente extremamente empoeirado; trafegar constantemente no anda-e-pára das cidades; e for usado para rebocar cargas pesadas, o momento da troca deve ser abreviado em 50%, tanto em quilometragem quanto em tempo.

É de capital importância também o filtro de óleo, que se destina a reter impurezas as mais diversas, que de outra maneira permaneceriam em circulação no motor, ocasionando redução de sua vida útil ou mesmo danos. As instruções do fabricante também devem ser seguidas em relação ao filtro.


Extintor de Incêndio

O uso de extintor de incêndio é obrigatório em automóveis de passeio no Brasil desde 1972, pela Resolução nº 410/68 sobre o Decreto 62.127 de 16 de janeiro de 1968, que havia tornado seu uso obrigatório em veículos de carga e transporte coletivo. De fábrica os veículos passaram a trazer o extintor desde 1970, por força da mesma Resolução 410/68.

Em 22 de abril de 2004 foi publicada a Resolução nº 157¹, que determina a substituição dos extintores tipo BC, utilizados até então nos veículos, por produtos do tipo ABC.

A substituição foi proposta porque 90% dos incêndios iniciados no motor através de vazamento de combustível ou por curto-circuito (classes B e C, respectivamente), logo atingem materiais sólidos, como a manta do capô, partes plásticas, painéis, etc. (classe A), por isso adotou-se o pó ABC. Veja:

Classe A: Fogo em materiais sólidos que deixam resíduos (por exemplo: madeira, papel, tecido e borracha);
Classe B: Fogo em líquidos, gases e graxas, combustíveis ou inflamáveis (gasolina, óleo, álcool e querosene);
Classe C: Incêndios que envolvem equipamentos elétricos energizados (bateria e motores elétricos).

Os novos extintores têm durabilidade-padrão de 5 anos. O objetivo é acabar com a recarga dos extintores, isso porque um estudo do IPEM (Instituto de Pesos e Medidas) revelou que a qualidade dos extintores recondicionados de 59 oficinas apresentou um resultado alarmante: 98,3% foram reprovadas. Fonte: www.ipem.sp.gov.br

Desde 1º de janeiro de 2005 todos os carros novos comercializados no país – nacionais ou importados – trazem, obrigatoriamente, extintores com carga de pó ABC.

Entre os veículos em circulação (que ainda tenham extintores BC), a substituição também foi iniciada em janeiro de 2005 e ocorrerá gradualmente dentro do período de 5 anos, seguindo tabela de vencimento do teste hidrostático². A partir de 1º de janeiro de 2010, todos os veículos em circulação já deverão portar o extintor com carga de pó ABC ou equivalente.

Para saber quando fazer a substituição, verifique a data de fabricação do extintor atual (extintores originais), ou do último teste hidrostático (extintores recondicionados) indicado na base do cilindro e em cor prateada.

O critério de tempo adotado pelo CONTRAN para que os usuários façam a substituição dos extintores é simples: quanto mais velho for o cilindro, mais cedo deverá ser feita a troca.

Fonte: Kidde (www.kidde.com.br)

1 - Resolução Contran nº 157: http://www.denatran.gov.br/res157.htm
2 - Teste hidrostático: Teste de resistência do cilindro à pressão. É realizado de 5 em 5 anos. O último ano autorizado para testes em extintores veiculares (1kg) foi 2004.


Palhetas - Limpador de Para-Brisas

Manter bem conservadas as palhetas do limpador de pára-brisa é fundamental para sua segurança.

Ao instalar novo jogo de palhetas, limpe o vidro da seguinte maneira:

- Use solução de água com um pouco de álcool para limpeza do vidro. Aplique com um pano limpo. Esse procedimento ajudará na retirada das impurezas acumuladas no vidro;
- Para limpeza das borrachas (se necessário), use um pano umedecido com água limpa para retirar possíveis impurezas. Cuidado para não danificar os braços do limpador durante o processo;
- Use no reservatório de água do limpador solução de água com aditivo apropriado para limpeza. O aditivo ajuda na diminuição do atrito entre a borracha e o vidro, melhora a qualidade da limpeza e não corrói a borracha.

A Valeo não recomenda o uso dos seguintes produtos na limpeza do pára brisas (podem comprometer o desempenho e a durabilidade das palhetas):

- Detergentes;
- Sabões comuns;
- Querosene;

Troque as palhetas a cada 12 meses (uma vez por ano), ou caso estejam:

- ressecadas (deixam riscos ou faixas no vidro, quando acionado o limpador);
- há folgas no mecanismo (ocorre trepidação quando o limpador é utilizado);
- borracha deformada (uma "névoa" é formada no vidro);
- borracha rasgada ou ressecada (algumas áreas do vidro ficam sem limpeza).

Fonte: Valeo


Alinhamento

Alinhamento é, como o próprio nome diz, responsável por manter o carro “na linha” – sem que “puxe” para um lado, desde que transitando em piso regular.

O alinhamento é especificado pelo fabricante do veículo a fim de oferecer maior eficiência de rolamento, melhor dirigibilidade e otimização do grau de esterçamento. Qualquer alteração que ocorra nas especificações de alinhamento, ocasionada por impacto, trepidação, compressão lateral e desgaste dos componentes da suspensão poderá comprometer o bom comportamento do veículo. Ou, ainda, provocar desgaste irregular e prematuro da banda de rodagem.

São quatro os itens envolvidos no alinhamento: convergência, divergência, cáster câmber. Todos eles devem ser observados no alinhamento, que será feito:

1 – a cada troca de pneus;
2 – quando os pneus apresentarem desgaste excessivo na área do ombro;
3 – quando os pneus apresentarem desgaste em forma de escamas na banda de rodagem;
4 – se um pneu tiver maior desgaste do que o outro;
5 – trepidação das rodas dianteiras;
6 – vibração do carro;
7 – volante duro;
8 – carro tende para os lados quando o motorista solta o volante;
9 – carro desvia e puxa para o lado quando os freios são acionados;
10 – a cada 10 mil km (rodízio ou balanceamento);

Fonte: Goodyear


Balanceamento

Rodas desbalanceadas podem ser identificadas por trepidação na direção do veículo, ocorrida em determinada velocidade. Esse problema danifica os pneus, que terão sua vida útil reduzida – e provoca muito desconforto ao dirigir.

O dano mais comum causado pelo desbalanceamento é o desgaste acentuado e irregular em pontos alternados da banda de rodagem dos pneus.

Existem ainda outros problemas ocasionados pela falta de balanceamento. Entre eles está a perda de tração e estabilidade, dificuldade de manter o veículo na trajetória e desgaste prematuro dos rolamentos, amortecedores e terminais de direção.

São dois os tipos de balanceamento: estático e dinâmico. Uma roda está estaticamente balanceada quando cada ponto da circunferência tem o mesmo peso de seu ponto oposto. No balanceamento dinâmico, os pontos opostos de cada lado da roda têm o mesmo peso.

Para se fazer o equilíbrio ideal entre o conjunto roda/pneu, devem-se usar contrapesos de chumbo nos pontos mais leves da roda.

Quando fazer o balanceamento:
1 – a cada troca de pneus;
2 – por ocasião do rodízio de pneus (cada 10 mil km);
3 – ao primeiro sinal de vibração no volante ou desgaste irregular dos pneus;
4 – após ser efetuado reparo no pneu ou na câmara de ar

Fonte: Goodyear


Pressão dos Pneus

A pressão de ar é o fator que mais afeta o desgaste do pneu e, por conseqüência, sua vida útil.  Saiba como a pressão excessivamente baixa ou alta pode afetar diretamente o pneu:

Pressão Baixa

Pneu com baixa pressão tem sua área de contato com o solo alterada, provocando desgaste acelerado e irregular da banda de rodagem e dos "ombros".  Isso reduz sua durabilidade  e aumenta o consumo de combustível.  Outras conseqüências que podem advir da baixa pressão: Superaquecimento, quebras e separações dos componentes estruturais do pneu.

Pressão Alta

Também altera a área de contato do pneu com o solo, ocasionando desgaste acelerado no centro da banda de rodagem e reduzindo a durabilidade do pneu.  Devido ao supertensionamento da carcaça, o pneu fica mais suscetível a cortes e impactos.  Pressão alta reduz o conforto ao dirigir (carro vibra mais com irregularidades do solo).

Verifique a pressão dos pneus semanalmente ou, no máximo, a cada 15 dias.  Antes de empreender longas viagens, também faça uma checagem.  Lembre-se de verificar a pressão sempre com os pneus frios.  De preferência, faça-o pela manhã.

Pneu de passeio, dependendo do percurso e da velocidade, pode demorar até 2 horas para esfriar.  Nunca "sangre" o pneu - retirar ar quente.  Examine sempre as válvulas, que devem ser mantidas com as tampas - protegem contra impurezas e evitam vazamentos.

Se o veículo for viajar carregado, aumente a pressão de 2 a 4 libras/pol² - desde que esse aumento não ultrapasse a máxima recomendada.

Lembre-se de manter o estepe calibrado e em ordem para rodar, caso necessário.


Fonte: Goodyear


Escapamento

Se o veículo possuir catalisador, evite fazê-lo pegar no tranco se o motor não pegar pelo meio normal. Se a ignição estiver defeituosa, o combustível que não é queimado pode chegar ao interior do equipamento e, quando o motor funcionar, a temperatura de funcionamento do catalisador se elevará demais. Se isso acontecer, o núcleo cerâmico do catalisador pode vir a se derreter e obstruir por completo o escapamento, o que leva à parada do motor.

A exceção para essa recomendação é quando a bateria está com carga normal e o defeito é no próprio motor de partida, que não vira o motor. Nesse caso não há contra-indicação para o pegar no tranco.

O sistema de escapamento é um item muito importante em qualquer automóvel e não deve ser modificado. Nas camionetas (peruas, station wagons, utilitários esporte), devido à zona de depressão que se forma na traseira ao trafegar, a orientação da saída do escapamento deve ser mantida original. Eventual modificação pode levar gases queimados a retornar e eventualmente adentrar a cabine, algo muito perigoso devido ao monóxido de carbono, um gás letal.

Pelo mesmo motivo, jamais rodar com tampa traseira aberta, mesmo em trajetos curtos.

Luís Felipe Figueiredo


Filtros

Um veículo é dotado, em geral, de quatro filtros de extrema importância para o funcionamento do veículo. São eles:

Filtro de óleo - retém as partículas sólidas e de carvão que ficam em suspensão no lubrificante e que poderiam ser prejudiciais às peças móveis do motor. É substituído integralmente em intervalos pré-determinados.

Filtro de ar - evita que partículas sólidas presentes no ar, como a poeira em suspensão mesmo nas cidades, sejam aspiradas pelo motor e causem danos internos. Atualmente todos os filtros de ar constituem-se numa carcaça, no interior da qual existe um elemento filtrante, fabricado de papel especial, que deve ser substituído periodicamente. Se não for feito, aumenta a restrição à passagem de ar, o que acarreta perda de potência.

Filtro de combustível - sua função é reter sujeira trazida pelo combustível e aquela produzida pelo próprio tanque, como ferrugem, que poderia provocar danos ao carburador ou, como é o caso hoje, às válvulas de injeção (bicos injetores). Ao fim de sua vida útil precisa ser substituído completo.

Filtro de micropoeira - também conhecido por filtro de pólen, fica localizado na entrada do sistema de ventilação de cabine, sendo feito de papel também. É importante por reter poeira que possa trazer bactérias para o interior do veículo.

Todo fabricante indica no Manual do Proprietário a quilometragem de troca dos filtros, mas nos de ar do motor e de cabine depende da região onde o carro é utilizado.

Deve ser lembrado que o filtro de ar tem também a função de reduzir o ruído de aspiração do motor e concorre para as suas características de funcionamento. Por isso não deve ser modificado e nem substituído por outros "esportivos".

Luís Felipe Figueiredo


Infrações e Multas
Pontuação



Leves (3 pontos)

São elas, multa de R$ 53,20

- usar luz alta em via pública

- buzinar em local ou horário não permitido

- dirigir sem portar os documentos obrigatórios

Médias (4 pontos)

São elas, multa de R$ 85,13

- parar na faixa de pedestre

- ultrapassar pela direita

- transitar com placas irregulares

- usar corda para rebocar veículos

- dirigir falando ao celular ou com fone de ouvido

- dirigir calçando chinelos

- deixar de fazer a transferência de propriedade do veículo

Graves (5 pontos)

São elas, multa de R$ 127,69

- não usar cinto de segurança

- fazer ultrapassagens perigosas

- estacionar irregularmente

- excesso de velocidade, dependendo do tipo de via e da velocidade

- desrespeitar vias preferenciais

- usar a marcha à ré em grandes distâncias

- conduzir crianças e animais na janela

Gravíssimas (7 pontos)

São elas:

- transitar na contramão (R$ 91,54)

- avançar no sinal vermelho (R$ 191,54)

- não dar preferência ao pedestre (R$ 191,54)


Injeção eletrônica

É uma das grandes inovações tecnológicas do automóvel. Surgiu na década de 1980 e foi aperfeiçoada na de 1990. A injeção, mesmo antes de contar com gerenciamento eletrônico, veio para substituir o velho carburador e agregar mais eficiência ao motor, principalmente quanto às emissões gasosas pelo escapamento. Como ocorria com o carburador, a função deste equipamento é fazer a mistura de ar e combustível, só que nos modernos sistemas isso é feito de maneira extremamente precisa.

Embora pareça complicado à primeira vista, o sistema é simples. Quem determina quando, quanto e por quanto tempo as válvulas de injeção (injetores) abrem é um computador. Mas ele faz isso baseado em informações como o quanto o motorista apertou o pedal do acelerador, a rotação do motor, a pressão reinante no coletor de admissão e as temperaturas do ar e do líquido de arrefecimento. Essas informações são colhidas por sensores e transformadas em sinal elétrico, para chegarem ao computador.

A quantidade de combustível deixado entrar irá se juntar ao ar que o motor está admitindo, momento em que se forma a mistura ar-combustível.

A injeção eletrônica pode ser tanto em ponto central, chamada de injeção monoponto (EFI), quanto em tantos pontos quanto forem os cilindros, denominada multiponto (MPFI). Ainda, a injeção multiponto pode ser seqüencial (SFI), a maioria hoje por razões de emissões. Na injeção seqüencial as válvulas se abrem segundo a ordem de ignição do motor. Assim, toda injeção SFI é multiponto.

As válvulas de injeção dos sistemas MPFI ou SFI localizam-se nos ramos do coletor de admissão, logo antes dos dutos de admissão do cabeçote. Começam a se popularizar na Europa os sistemas de injeção direta na câmara de combustão (GDI), mas esses motores ainda não podem funcionar no Brasil devido ao elevado teor de enxofre da nossa gasolina, que afeta os injetores.

Não existe manutenção preventiva do sistema de injeção, o que é uma boa notícia para os proprietários. O único trabalho é mandar fazer limpeza das válvulas (bicos) de injeção se o funcionamento do motor se tornar irregular e com falhas, sem que a luz de aviso de irregularidade se acenda.

Para prolongar ao máximo a eficiência das válvulas de injeção o carro deve preferencialmente ser abastecido com gasolina aditivada, que assegura a limpeza dos componentes por pelo menos 150.000 km, podendo passar disso. Curiosamente, alguns manuais de carros nacionais, como o do Honda Fit, por erro de tradução recomendam usar gasolina comum não-aditivada, mas isso não deve ser levado em consideração: nos países avançados toda gasolina é aditivada há pelo menos 10 anos.

A gasolina aditivada tem o efeito benéfico de manter limpo todo o sistema de alimentação, começando da bomba de combustível, bem como cabeçote, válvulas de admissão e escapamento e câmara de combustão. Deve ser usada também em veículos flexíveis em combustível (os flex atuais).

Deve ser lembrado que embora custe pouco mais, a gasolina aditivada mais do que compensa no longo prazo, pois evita despesas com limpeza de válvulas de injeção.

Uma recomendação: só abasteça em postos de bandeira conhecida (como, por exemplo, Esso, Petrobrás, Shell, Texaco). De outras bandeiras, só por recomendação de alguém que tenha experiência com um determinado estabelecimento. E fuja de combustível muito barato, pois como ninguém gosta de perder dinheiro, preço baixo é caminho certo para pôr no seu carro gasolina adulterada.

Luís Felipe Figueiredo

 


Gases que poluem


A preocupação com o meio ambiente, em especial com o ar essencial à vida, é notória atualmente. Os motores dos automóveis são naturalmente poluidores, mas graças às iniciativas de governos do mundo todo e ao avanço tecnológico, essa poluição baixou para níveis extremamente baixos hoje em dia. Dentre os avanços, o maior foi sem dúvida foi a injeção eletrônica. O carburador, injeções de combustível mecânicas, como componente para formar a mistura de ar e combustível, da qual o motor depende para funcionar, existe em pequena escala.

Hoje praticamente todos os carros saem de fábrica com eficientes sistemas de injeção eletrônica, que se valem de potentes computadores a bordo para manter a mistura ar-combustível ideal em todas as fases de funcionamento do motor, em qualquer condição de uso. Esses sistemas, mais o catalisador, que reduz a severidade das emissões pelo escapamento, são responsáveis pela eliminação quase total dos poluentes que, de outra maneira, piorariam consideravelmente a qualidade do ar que respiramos.

Os principais poluentes são o monóxido de carbono, os hidrocarbonetos e os óxidos de nitrogênio. Ao passarem pelo catalisador, uma peça de formato cilíndrico parecido com um silenciador, contém um núcleo cerâmico impregnado com certos metais nobres como platina e ródio, esses poluentes são transformados em elementos não-poluentes mediante reação química. Assim, em vez dos três poluentes citados saírem pelo cano de descarga em grande quantidade, elas passam a ser ínfimas. A maior parte se torna dióxido de carbono (não polui, mas contribui para o efeito estufa), nitrogênio (principal componente do ar atmosférico, com 78%, sendo o restante 21% de oxigênio e 1% de vários outros gases) e água.

Para que o catalisador possa desempenhar seu papel, a mistura ar-combustível a ser queimada precisa ser exata, a chamada relação estequiométrica, também chamada de lambda 1. Quem se encarrega disso é o módulo eletrônico de comando (ECM), um verdadeiro computador, que determina o tempo que as válvulas de injeção, ou simplesmente injetores, ficam abertas. Com isso a quantidade de combustível fornecida é exatamente proporcional ao ar que o motor está admitindo. Mas é preciso que o ECM saiba como está a mistura para que possa tomar as medidas corretivas. O meio de fazer isso é colocando-se uma sonda no escapamento, destinada a medir a presença de oxigênio na mistura e, em tempo real, informar ao ECM. Essa sonda é conhecida por sonda lambda ou sensor de oxigênio.

Se for detectado muito oxigênio nos gases queimados, a mistura está pobre, devendo ser fornecido mais combustível. Inversamente, menos oxigênio requer menos combustível, sempre buscando a relação ar-combustível ideal. Por aí se vê a importância do sensor de oxigênio nesse processo todo.

O sensor de oxigênio requer manutenção preventiva como qualquer outro componente do automóvel, segundo a Thomson Car, fabricante do equipamento. Mas se for notado aumento de consumo de combustível, perda de potência, odor forte no escapamento ou interior do tubo de saída muito escuro, é aconselhável revisão de todo o sistema numa oficina de confiança ou então num Posto Autorizado da Thomson Car, que pode efetuar uma análise completa de todos os componentes da injeção eletrônica, inclusive na importante sonda lambda. É o mínimo que podemos fazer no sentido de contribuir para um ar de boa qualidade.

Fonte: MTE-Thomson


Juntas



O número é de impressionar. São mais de 100 aplicações de juntas em um carro. Elas são feitas de cortiça com borracha, chapa de aço (junta metálica) e também de chapa metálica revestida com verniz especial. A principal função é vedar fluidos, gases e distribuir uniformemente a temperatura.

Não existe um tempo determinado ou quilometragem para que as juntas sejam trocadas ou reparadas. As principais, e que podem comprometer o funcionamento do carro, ficam instaladas no cabeçote do cilindro e nos coletores de admissão e de escape. Como se pode perceber, estão em todos os cantos do carro.

A Manutenção Preventiva acontece por meio de observação sistemática, que pode ser feita por um especialista ou pelo próprio dono do veículo. No caso das juntas dos coletores de admissão e de escape, basta observar se a fumaça está saindo por algum lugar que não seja o cano de descarga. Isso pode ocorrer por conta do desgaste da junta ou de uma possível montagem errada. Caso haja algum vazamento, o veículo perderá potência, aumentará o barulho e consumirá mais combustível com o passar do tempo.

A junta mais importante de um veículo é a do cabeçote. O problema mais comum ocorre no caso de superaquecimento do motor que ocasiona a queima da própria junta. Uma montagem mal efetuada provocará vazamento de óleo. E se a vazão não for detectada a tempo, o motor pode até fundir, pois trabalhará sem a lubrificação necessária.

Por ocasião da queima do componente, a água destinada à refrigeração se mistura com o óleo, o que pode comprometer o bloco do motor, os cilindros, as válvulas e os pistões.O prejuízo, neste caso, será enorme. Se estivermos falando do motor de um carro 1.0, por exemplo, o custo pode chegar a quase 10% de seu valor. Sem falar que você vai perder o dia de trabalho, ficar parado na estrada, gastar mais com guincho e outros aborrecimentos.

Portanto, é recomendável sempre verificar se há algum tipo de vazamento de óleo na parte superior do motor. Outra dica é jamais manter o carro em funcionamento no caso de um aquecimento. Espere o motor esfriar. Só depois coloque água para fazê-lo andar ou chame um guincho para levá-lo até a oficina.


Lâmpadas

Cuidado na hora de comprar uma lâmpada para seu carro.

Você pode estar comprando uma lâmpada de 2ª linha, colocando em risco a sua vida, de sua família e dos demais motoristas.

Algumas dicas para você não sair no prejuízo:

- Verifique se a marca da lâmpada de farol que você está comprando é original de fábrica. Desta forma, você estará evitando danos no sistema elétrico do seu veículo, além de multas e possíveis acidentes de trânsito provocados pelo ofuscamento gerado pelas lâmpadas de segunda linha ou piratas.

- Não utilize as lâmpadas que possuem restrições de comercialização na Europa e Estados Unidos e lâmpadas de faróis de 2a linha não atendem aos requisitos mínimos de qualidade e segurança exigidos pelas normas técnicas internacionais e Resolução CONTRAN, portanto ofuscam os veículos que transitam em sentido contrário, podendo provocar acidentes de trânsito. Além disso, são passíveis de multas e danificam o sistema elétrico do veículo incluindo chicote elétrico, chave de luz, lente dos faróis e fusíveis. Estas lâmpadas possuem vida útil reduzida, o que diminui os intervalos com manutenção.

- Não utilize lâmpadas de 100W para o trânsito urbano, você estará ofuscando o veículo que transita em sentido contrário, podendo provocar um acidente de trânsito. Além disso, poderá ser autuado já que as lâmpadas de 100W são proibidas para uso em ruas, estradas e rodovias, conforme Lei 9.503 do Código de Trânsito Brasileiro e Resolução CONTRAN 692/88. Além disso, as lâmpadas de 100W provocam danos no sistema elétrico do veículo incluindo chicote elétrico, chave de luz, lente dos faróis e fusíveis.

Manutenção Preventiva
Troque as lâmpadas enquanto é tempo

A troca preventiva de lâmpadas é recomendável a cada 50.000 km. Mesmo funcionando corretamente, a lâmpada perde cerca de 30% da luminosidade ao longo do uso. E isso representa uma redução de 1/3 também na sua segurança.

Aprenda a identificar você mesmo às lâmpadas "cansadas". É muito fácil: basta observar o bulbo (vidro da lâmpada) para ver seu enegrecimento. O enegrecimento é um sinal de que a lâmpada está perto do fim.

Ele é causado pela evaporação do filamento de tungstênio, ou seja: as partículas vão se desprendendo do filamento e se acumulando na superfície do bulbo. Com isso, além de oferecer menos luz, a lâmpada começa a reter calor, o que acelera ainda mais o processo de evaporação do tungstênio.

Quando você menos esperar, ficará no escuro. Por isso, olhe atentamente o vidro de suas lâmpadas.

Na checagem periódica das lâmpadas externas, deve-se também observar o conjunto óptico. Se o vidro estiver embaçado, é sinal de infiltração de água, causado por alguma rachadura no conjunto óptico, o que aumenta consideravelmente o risco de queima precoce da lâmpada.

Troque as lâmpadas sempre aos pares

Quando queimar a lâmpada de um dos faróis, troque a do outro também. As lâmpadas são fabricadas pelo mesmo processo, com o mesmo material e o mesmo equipamento. Por isso, elas têm aproximadamente a mesma durabilidade. Ou seja, quando uma lâmpada queima, é muito provável que a outra, que é igual, esteja também próxima do seu fim de vida.

Trocando o par, você estará mais garantido e livre de imprevistos. E mais: não vai gastar tempo e dinheiro parando para fazer outra troca.

Verifique sempre as luzes de sinalização

Nem sempre a falta de luz do veículo é causada por uma lâmpada queimada. Podem ocorrer problemas de curto-circuito, oxidação de contatos, contatos soltos pela trepidação e ainda assim a lâmpada não estar queimada.

Redobre sua atenção e controle constantemente essas luzes. Você pode verificar seu funcionamento mesmo sem sair do carro. Basta observar o reflexo no pára-choque de outros carros ou na parede da sua garagem.

Vale a pena ser prevenido. Mantenha lâmpadas de reserva em seu porta-luvas

Não basta substituir as lâmpadas queimadas. É importante e muito útil manter lâmpadas de reserva no seu porta-luvas.

Poderão ser úteis em qualquer emergência. Assim, você evita multas, acidentes e aumenta o seu conforto, pois dirigir com luz insuficiente além de perigoso é muito cansativo.

MULTAS E INFRAÇÕES
LÂMPADAS DE 100W

As lâmpadas de 2º linha para faróis são geralmente produzidas com 100 Watts de potência para dar a impressão de mais luz. Estas lâmpadas são altamente ofuscantes podendo provocar acidentes de trânsito. Por este motivo são proibidas para uso em ruas, estradas e rodovias conforme Lei 9.503 de 23/09/1997 - Código de Trânsito Brasileiro e Resolução CONTRAN 692/88.

Resultado: O motorista pode ser autuado, receber multa de R$ 127,20 + 5 pontos na carteira e ter o seu veículo apreendido para regularização.

O excesso de calor emitido pelas lâmpadas de 100 Watts provoca trincas nos faróis com lentes de vidro e danifica o refletor do farol, deformando as lentes de policarbonato (plástico). Além disso, emitem radiação ultravioleta que provoca o "amarelamento" da lente de plástico.

Resultado: após um tempo de uso o consumidor tem que substituir os faróis.

LÂMPADAS DE 2º LINHA DE LUZ AZUL

As lâmpadas de 2º linha que emitem luz "azul" também são proibidas conforme Lei 9.503 de 23/09/1997 - Código de Trânsito Brasileiro e Resolução CONTRAN 692/88.

Resultado: O motorista pode ser autuado, receber multa de R$ 127,20 + 5 pontos na carteira e ter o seu veículo apreendido para regularização.

As lâmpadas de 2º linha de 100 Watts não permitem a regulagem dos faróis nem com o auxílio do equipamento chamado Regloscope. Sem a regulagem correta dos faróis o resultado de luz projetado na estrada é inferior ao das lâmpadas originais de 55 e 60 Watts.

Resultado: O motorista pode ser autuado, receber multa de R$ 127,20 + 5 pontos na carteira e ter o seu veículo apreendido para regularização.

Transitar com lâmpadas queimadas nos faróis, lanternas e luz de placa pode resultar em multa de R$ 84,80 + 4 pontos na carteira e na retenção do veículo para regularização.

Ou seja, se você utilizar uma lâmpada de 2º linha de 55 ou 100W que emite luz azul, você poderá ter um prejuízo com multas de até R$ 466,40 com 19 pontos na carteira de motorista, sem contar com os prejuízos das taxas para liberação do veículo, troca dos faróis, do chicote elétrico, dos fusíveis queimados, das trocas de lâmpadas pela queima prematura.

Muitas pessoas esquecem que o sistema de iluminação é um importante item de segurança e com a iluminação não se deve brincar. Acima das multas e dos problemas que estes produtos geram para os compradores, existe uma coisa que não pode estar em jogo: a vida e a segurança dos motoristas, seus familiares, pedestres e animais.

Lembre-se, ao trocar as lâmpadas do seu veículo exija lâmpadas originais.
Mangueiras

As mangueiras transportam óleo, combustível, ar e água. Elas funcionam como veias e artérias do corpo humano, alimentando todo o funcionamento do motor. Com o decorrer do tempo, se desgastam por causa das altas temperaturas. Elas podem ressecar, rachar ou furar. Fique de olho. Sempre que possível, verifique se há algum tipo de vazão.

Uma mangueira com vazamento pode causar sérias dores de cabeça. Se o problema estiver na mangueira do radiador, o motor pode superaquecer. Se a falha for na mangueira do combustível, corre-se o risco de um incêndio.

De acordo com recomendações do fabricante, sempre que uma mangueira apresentar algum tipo de problema, o ideal é haver uma substituição da peça com problema e de todas as outras. É sinal de que a vida útil está chegando ao fim. A simples verificação de vazamentos e a troca das mangueiras vão impedir que outros componentes sejam afetados e que você fique na mão, talvez na hora em que mais precisar de seu automóvel.
Pneus

Os pneus têm grande responsabilidade pela sensação de conforto ao dirigir. A sua vida útil é estimada em 100.000 km, se usado corretamente. Cuidar dos pneus requer uma certa disciplina. A calibragem, conforme indicação do Manual do Proprietário, deve ser feita a cada 15 dias, sempre pela manhã, com os pneus ainda frios. Alinhamento e balanceamento são recomendáveis a cada três meses, na troca ou reparo dos pneus ou se o carro apresentar trepidações no volante. Outro fator altamente recomendável é o rodízio dos pneus a cada 5.000 km. Além de prolongar a vida útil dos pneumáticos, essas medidas garantem melhor dirigibilidade e que peças da suspensão não se desgastem prematuramente.

Pneus carecas representam grande perigo ao motorista. Não garantem a frenagem correta, não seguram o carro nas curvas e, em pisos molhados, o risco de acontecer uma aquaplanagem torna-se praticamente inevitável.

Também a probabilidade de o pneumático furar quando está desgastado é extremamente maior. Neste caso, um furo ou estouro com o veículo em movimento pode significar um grave acidente, comprometendo a sua vida e de sua família, sem contar a vida de pedestres e terceiros, que nada têm a ver com os cuidados que você toma com o seu veículo. Pense nisso!
Retentores
A principal função dos retentores de um motor é vedar e reter óleos, graxas e outros tipos de fluidos. Além de coibir vazamentos, o retentor impede a entrada de impurezas como poeira, areia e terra para dentro do motor.

Como os retentores não têm um prazo de validade determinado, sua Manutenção Preventiva também é feita por observação. Ao menor sinal de vazamento de óleo, é preciso levar o veículo a uma oficina.

Se os retentores instalados no virabrequim e no comando de válvula estiverem em condições ruins, haverá vazamento de óleo perceptível ao simples olhar. Já o retentor que fica na haste da válvula, quando em más condições, provoca vazamento de óleo para dentro da câmara de combustão. Para detectar o problema, é necessário observar o veículo na primeira partida pela manhã. Se sair uma fumaça branca no escapamento, é sinal de que o retentor apresenta desgastes e o motor está queimando óleo junto com o combustível.

As conseqüências de um retentor em más condições de uso podem ser graves. A falta de cuidado com apenas um item pode prejudicar muitos outros. No caso específico do retentor, os danos vão desde o desgaste prematuro do disco de embreagem, entupimento do conversor catalítico (catalisador), aumento de consumo, diminuição da vida útil das velas até a quebra da correia dentada.

Você corre o risco de ficar parado a qualquer hora em qualquer lugar à espera de um guincho. Prejuízo e chateação na certa. Sem contar no risco de ficar com o carro quebrado em ruas pouco iluminadas durante a noite, por exemplo, ou em estradas de muito tráfego e sem acostamentos.
Rodas

- Evite passar em buracos, pois essa ação poderá entortar ou amassar as rodas, chegando a inutilizá-las;

- rodar com os pneus vazios pode atingir e danificar as rodas;

- nunca utilize rodas recuperadas, elas não garantem segurança;

- para comprar rodas, procure lojas especializadas que ofereçam garantia e orientação técnica.

 


Rolamentos de Rodas

Os rolamentos de rodas dianteiros e traseiros ficam instalados dentro do cubo das rodas e atuam na movimentação. O desgaste dessas peças, que têm durabilidade mínima de 40.000 km, depende da utilização do veículo, condições do solo percorrido e manutenção de outros itens da suspensão e direção.

No início, os ruídos provocados pelo mau funcionamento dos rolamentos são percebidos somente com a utilização de equipamentos especiais. Neste caso, a peça deve ser imediatamente substituída.

Se o veículo permanecer rodando com um rolamento quebrado, as conseqüências podem ser fatais. As rodas podem travar com o carro em movimento, causar acidentes e, na melhor das hipóteses, deixar o motorista a pé.


Sistemas de Arrefecimento I

Muitos pensam que o sistema de arrefecimento do carro resume-se apenas ao radiador. Ele é uma peça importante, mas sozinho não garante a temperatura ideal para o motor trabalhar. Três componentes são de fundamental importância no funcionamento do sistema: a válvula termostática, o termo-interruptor e o sensor de temperatura. Juntos, eles comandam a refrigeração do motor.

Estes componentes possuem uma vida útil de 30.000 km. Geralmente os sintomas mais leves que indicam a necessidade de levar os veículo até uma oficina por falta de cuidados com o sistema de arrefecimento são: nível do líquido de arrefecimento baixando constantemente e com cor de ferrugem, temperatura de trabalho inadequada (tanto alta, quanto baixa), consumo excessivo de combustível, rotação do motor alterada e queda de potência.

A primeira peça a “pedir socorro” por falta de uma Manutenção Preventiva do sistema é a junta do cabeçote. Se o sistema não estiver funcionando corretamente pode causar o superaquecimento, queimar a junta e causar um estrago enorme dentro do motor, que pode vir a fundir.

O inverso – trabalhar abaixo da temperatura especificada por fábrica – também é danoso e os estragos, como o travamento, são muito semelhantes aos do superaquecimento. Além disso, o motor que trabalhar com a temperatura irregular terá sua vida útil drasticamente diminuída.

Sistemas de Arrefecimento II

Válvula Termostática

Todo mundo sabe que o radiador é a peça que mantém a temperatura da água de refrigeração do motor, e por conseguinte ele próprio, dentro do previsto pelo fabricante do veículo. É no radiador que o calor do motor absorvido pela água passa para o ar ambiente, isso num regime de permanente circulação entre motor e radiador.

Há momentos, porém, em que a água não precisa e nem deve chegar ao radiador, que é quando o motor está frio ou não está produzindo potência, como ao descer uma longa serra. Esse controle é feito por uma peça chamada válvula termostática. A peça é um pequeno conjunto de mola, válvula propriamente dita e um sistema de expansão baseado em temperatura, instalado na passagem de água e geralmente na saída que leva ao radiador. Enquanto a temperatura da água não chegar a um certo valor, em torno de 80° C, a válvula permanece fechada e não deixa a água seguir para o radiador. Acima disso ela começa a abrir e chega ao ponto de máxima abertura ao redor de 95° C.

O bom funcionamento da válvula termostática assegura período de aquecimento logo após a partida, dessa forma permitindo que seja logo alcançada a temperatura ideal. Entre os benefícios do curto período de funcionamento frio, há melhor atomização da mistura ar-combustível, o que acaba reduzindo o consumo; produção quase imediata de ar quente, qualidade apreciada nas regiões mais frias do país; maior fluidez do óleo lubrificante, protegendo mais eficazmente o motor contra o atrito; melhor resposta e potência do motor poucos minutos após a partida. No caso de descida de serras, evita que o motor esfrie demais, mantendo-se as vantagens já citadas.

Nos motores de injeção eletrônica, a água muito fria, medida pelo sensor de temperatura, “engana” o sistema de gerenciamento do motor, que assim determina enriquecimento desnecessário da mistura ar-combustível. As conseqüências são aumento de consumo, funcionamento deficiente do motor e contaminação do óleo lubrificante, além de possível dano ao catalisador.

Os cuidados com a válvula termostática felizmente são poucos. A água do sistema deve manter a proporção da mistura com aditivo de radiador recomendada pelo fabricante do veículo (evitar adicionar apenas água, pois a proporção é alterada). Cada fábrica tem suas próprias recomendações também quanto à marca, mas tal aditivo sempre é um composto à base de etilenoglicol. Além do líquido de arrefecimento correto contribuir para a refrigeração do motor, pois se eleva a temperatura em que a água ferve, é importante para manter válvula termostática lubrificada e funcionando bem. A cada 30.000 km, diz a MTE-Thomson divisão Temperatura, que fabrica o componente, a válvula termostática deve ser inspecionada por um mecânico, que na remontagem deve utilizar junta ou anel de vedação novo.

Ventilador

O sistema de arrefecimento do motor de praticamente todos os carros conta com um ventilador, que se destina a acelerar a passagem de ar pelo radiador e desse modo possibilitar ou acelerar a troca de calor da água para o ar. Mas na década de 70 surgiu uma nova maneira de movimentar o ventilador. Em lugar de uma correia trapezoidal levar movimento do virabrequim do motor, por meio de uma polia, para o ventilador, surgiu um pequeno motor elétrico para fazer o ventilador funcionar.

Hoje o ventilador elétrico impera na indústria automobilística por suas vantagens incontestáveis. Ele só funciona quando é necessário, como ao estar o veículo parado com o motor funcionando, num congestionamento, ou trafegando em velocidade muito baixa, em que passa pouco ar pelo veículo. Exatamente ao contrário do ventilador mecânico, que está com baixa rotação quando mais ar é necessário e girando rapidamente quando não é preciso, como numa estrada.

Há uma pequena porém importante peça para comandar o funcionamento do ventilador elétrico, que é o interruptor térmico. É constituído basicamente de um corpo rosqueado na parte inferior do radiador, dentro do qual há um disco bimetálico calibrado para se expandir numa determinada faixa de temperatura. Quando água esquenta acima de um certo ponto, o disco se expande e movimenta um pequeno pino, que por sua vez fecha um interruptor e alimenta o motor do ventilador com corrente elétrica. A água depois de alguns minutos esfria o suficiente para o interruptor térmico abrir o circuito, e o ventilador pára de funcionar.

Outro interruptor térmico é empregado para comandar a luz de advertência de motor superaquecido, no carro que não possuem termômetro, sempre funcionando no mesmo princípio. Só que em vez de ligar o ventilador, faz acender uma luz no painel.

É bom checar os interruptores térmicos a cada 30.000 km, aconselha a MTE-Thomson, ou antes, caso seja notada qualquer deficiência do sistema de arrefecimento, que na maior parte das vezes é indicada pela luz no painel ou, se for caso, pelo ponteiro do termômetro tendendo a se aproximar da zona indicada como quente.


Fonte: MTE-Thomson
 

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